Paulo
Câmara ainda declarou que defende todas as investigações sobre possíveis
cobranças indevidas de cachês
Governador Paulo Câmara defende gestores das áreas de Cultura e
Turismo
Divulgação/SEI
JC Online
Paralelamente
à decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) de realizar uma auditoria
especial na Fundação do Patrimônio Histórico de Pernambuco (Fundarpe) e na
Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) devido a denúncias de possíveis
"cobranças de comissões ilícitas por parte de agentes públicos ou
empresários", o governador Paulo Câmara (PSB) saiu em defesa da equipe de
sua gestão.
"Tenho
confiança nos meus gestores e na forma com que a Fundarpe e a Empetur cuidam
desses assuntos. Tão longo receberam a denúncia já tomaram as providências.
Queremos apurar isso", disse, após um evento no Palácio do Campo das
Princesas.
O
governador não citou nomes, mas criticou o cantor André Rio, um dos autores das
queixas envolvendo a Empetur e a Fundarpe. "Quem acusa tem que dar o
mínimo de indicativo para poder apurar. Só dizer que tem (cobrança de propina)
e não dizer nada... isso é ruim. É preciso dar nomes. Quem são as pessoas (que
cobram propina)? Não vamos aceitar qualquer ato incorreto. Nosso compromisso é com
a apuração irrestrita e a punição, se houver culpados", reforçou o
governador.
Paulo
Câmara lembrou que foi secretário de Turismo na gestão Eduardo Campos e que
sabe que é preciso um esforço para dar transparência aos assuntos relativos à
contratação de shows, mas destacou que confia na equipe. "Conheço a
idoneidade dos gestores que atuam nesses setores", falou.
De
acordo com o governador, a gestão não tem recebido queixas de músicos.
"Pelo contrário. Temos tido reconhecimento da classe artística em relação
ao trabalho que tem sido feito nos últimos anos", apontou.
TCE
- A
formalização do processo do TCE-PE foi autorizada pela conselheira Teresa
Duere, relatora das contas da Fundarpe e Empetur, após uma representação do
Ministério Público de Contas. A auditoria especial foi um pedido do
procurador-geral do Ministério Público de Contas, Cristiano Pimentel, baseado
nos áudios divulgados num grupo de whatsapp pelos cantores André Rio e
Cezzinha, onde afirmam que os órgãos públicos estariam cobrando uma comissão
para permitir a participação deles em shows promovidos pelo estado.
"Como
somos um órgão de fiscalização temos que esclarecer a questão, sem fazer nenhum
pré-julgamento", disse o procurador Cristiano Pimentel.
"O Tribunal de Contas
tem combatido irregularidades na Fundarpe e Empetur, revelando inclusive o que
ficou conhecido como “escândalo dos shows fantasmas”, ocorridos entre 2007 e
2008, prova de que está cumprindo seu papel constitucional nesse tema",
afirmou.
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